Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

sábado, 12 de novembro de 2011

Deputado italiano se insurge contra "diretório franco-alemão" que se prepara para assumir o poder na Itália

Não tardou a surgir a confirmação factual do que, pela manhã, eu havia postado no Facebook e no Twitter. Deputado italiano "se insurge contra o diretório franco-alemão que se preparar para assumir o poder" na Itália. A nomeação de Mario Montti, que o renegado comunista Carlo Napolitano, presidente do País, convocou para substituir Berlusconi, vem na linha do "nomeado" pela cúpula européia para o governo da Grécia.
É mais um burocrata do Banco Central europeu; mais um funcionário a serviço da especulação dos "livres mercados" e da garantia da manutenção dos privilégios do sistema financeiro privado, provocador da crise atual com as apostas sem risco que fez com títulos da dívida pública de países da periferia do Euro.
 Papandreu, suposto socialdemocrata, se rendeu - ou se vendeu - sem resistência digna. Berlusconi não se rendeu, apenas foi substituido por alguém de seu próprio campo ideológico. Sai um croupier, entra outro, para manter a estabilidade dos negócios do cassino global. Ao preço, é lógico, de uma radicalização nos processos neoliberais de arrocho social e de destruição das conquistas sociais obtidas em décadas de lutas após a derrota do nazismo na II Guerra Mundial.
 A esperança está em que a esquerda orgânica se recomponha urgentemente. No caminho do que vem sendo na França, onde PCF se alia ao Parti de Gauche (dissidência dos socialistas); e de Portugal, onde os comunistas formam chapa comum com os verdes, o que obrigará aos trotsquistas da Esquerda Unida a se recomporem de seus ziguezagues ideológicos e se alie ao seu campo natural.

Segue a matéria do LeMonde sobre o deputado insurgente e o posto que fizemos pela manhã no FB

Un député italien s'insurge contre "le directoire franco-allemand" qui s'apprête à "prendre le pouvoir"

LEMONDE.FR | 12.11.11 | 15h37

La proposition de Nicolas Sarkozy de venir en Italie pour soutenir le très probable futur chef du gouvernement, Mario Monti, a été très mal perçue par la presse et par certains hommes politiques transalpins. Comme l'a révélé le blog Elysée, Côté Jardin, le président français a proposé à son homologue italien, Giorgio Napolitano, de se rendre à Rome avec Angela Merkel dès la formation du nouveau gouvernement pour soutenir Mario Monti. Il a également proposé de prendre si nécessaire des contacts avec les responsables politiques italiens pour garantir à M. Monti la majorité pour former un gouvernement durable.

Massimo Polledri, député de la Ligue du nord, s'est insurgé contre cette idée, samedi, en prenant la parole en français à la Chambre des députés. "Madame la présidente....", a-t-il commencé lors du débat sur les mesures exigées par l'Union européenne, dont l'adoption doit être suivie de la démission de Silvio Berlusconi. Invitée à s'exprimer en italien, il a poursuivi dans sa langue natale sa harangue contre "le directoire franco-allemand" qui s'apprête à "prendre le pouvoir".
La presse n'a pas été plus tendre. "Quelle humiliation de se faire commander par Sarko", s'insurge par exemple Il Giornale. Ce quotidien, qui appartient à la famille Berlusconi, ironise sur le standard du Quirinal, siège de la présidence italienne, où la ligne est perpétuellement occupée par "les appels internationaux". Sarkozy, s'il vous plait, restez chez vous", demande pour sa part le Corriere della Sera, qui évoque "le complexe de supériorité (non fondé)" du chef de l'Etat français.
                   XXXXXXXXXXXXXX---------XXXXXXXXXXXXXXX
Sarkozy quer ir, com Merkel, prestigiar posse do insignificante Mario Monti na chefia do governo da itália para que? Para garantir a posse sobre o botim da nova forma de ocupação estrangeira? Ou será para garantir aos "livres mercados" que a fórmula predatória radicalmente neoliberal - garantia de retorno das aplicações especulativas sem-risco dos bancos, por conta do arrocho das conquistas sociais - se manterá intocável? Ou estarei exagerando se considerar que é pelas duas razões simultaneamente?
elysee.blog.lemonde.fr
Nicolas Sarkozy aime les déplacements politiques. Il a proposé ce vendredi soir au président italien Giorgio Napolitano de se rendre à Rome avec Angela Merkel dès la formation du nouveau gouvernement pour soutenir Mario Monti. Le président français, soucieux de respecter les prérogatives politiques ...







Nenhum comentário:

Postar um comentário