Quem sou eu

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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O 'sequestro" esquecido

E O ROCK IN RIO CONTINUA

MEDINA QUANDO FOI DEIXADO POR SEUS SEUESTRADORES NA PÇA. DA BANDEIRA
SUMIÇO DE 1,5 MILHÃO DE DÓLARES - Terminado o seqüestro, Medina está traumatizado, mas livre, são e salvo na medida do possível. A realidade, porém, é que aspectos cruciais de seu seqüestro permanecem misteriosos - e podem se transformar numa fábrica de dinamite no interior da máquina policial do Rio de Janeiro, além de nova fonte de inquietações para os 6 milhões de moradores da cidade. Um dos principais enigmas é saber quanto a família pagou pelo resgate e para quem foi o dinheiro. Oficialmente, sabe-se que os bandidos receberam uma bolada de 2,5 milhões de dólares. Também oficialmente, o Banco Central informa que a família foi autorizada a comprar uma soma bem maior de dinheiro pelo câmbio oficial - 4 milhões de dólares, em duas etapas, uma de 1,5 milhão e a outra de 2,5 milhões.

Descobriu-se, na semana passada, que essa diferença, que obviamente deveria ser devolvida aos cofres do banco, não se encontrava com Roberto Medina nem com nenhum dos integrantes da equipe que participou das dramáticas negociações para salvá-lo. Há poucos dias, surgiu uma primeira pista a respeito de seu paradeiro. Em conversa com um conhecido, uma pessoa que esteve com o deputado Rubem Medina, irmão do empresário e uma personalidade-chave das negociações em torno do seqüestro, ouviu a informação de que uma parte desse dinheiro tenha sido gasta com policiais que atuaram na operação de resgate. Até aí, nada demais. Poucos hábitos estão tão integrados às delegacias brasileiras como o de empresários às voltas com criminosos tirarem dinheiro do próprio bolso para fazer funcionar, com mais eficiência, uma máquina sabidamente enferrujada há quem pague a gasolina para os automóveis poderem circular e também ofereça um bom emprego num serviço privado de segurança. O problema é que, no caso Medina, essa atitude envolveria uma soma colossal de 1,5 milhão de dólares.

Procurado por VEJA, na sexta-feira da semana passada, Rubem Medina admitiu que o 1,5 milhão de dólares não se encontrava em poder da família, mas não entrou em maiores, detalhes sobre seu paradeiro. "Vamos pagar ao Banco Central o que devemos, já nos próximos dias", disse o deputado. Sobre a possibilidade de que teria sido obrigado a pagar a policiais corruptos, que teriam inflacionado o valor final do seqüestro em mais de 50%, Medina faz um desmentido categórico. "Isso é loucura, não ocorreu", diz. Mais tarde, contudo, o deputado lembra que vive no Rio de Janeiro. "Tenho mulher, filhos e muito medo", diz ele. "E só vou falar tudo o que sei sobre esse sequestro quando sentir que há lei e segurança neste país."

Como qualquer outro parlamentar, Medina dispõe de direitos inacessíveis a um cidadão comum. Pode circular à vontade pelos palácios onde as autoridades fazem seus despachos, tem cacife para apresentar pedidos e reivindicações de seu interesse - e até dispõe de uma regalia exclusiva da categoria, a imunidade. O problema é que se ele sabe do envolvimento de policiais que teriam embolsado 1,5 milhão de dólares no resgate e sente-se incapaz de fazer uma denúncia às claras por temer o que pode acontecer com sua família é porque se sente um cidadão muito menos imune do que, por exemplo, o contrabandista João Simão Neto. Em 1987, de fato, Simão Neto denunciou o delegado paulista Josecyr Cuoco, encarregado das investigações do seqüestro do ex-vice-presidente do Bradesco Antonio Beltran Martinez, de torturá-lo nas dependências de uma delegacia para confessar a autoria do crime. Preso, julgado e condenado, até hoje Cuoco cumpre pena em São Paulo.
http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_18071990.shtml

Maluf, Idade salva formação de quadrilha

Ninguém precisa temer processo por calúnia: pode chamar de bandido de colarinha branco. Para compensar o arquivamento de processo, na Comissão (sem) Ética da Câmara dos Deputados, de Valdemar Costa Neto
oglobo.globo.com
CURRÍCULO : Paulo Maluf, 80: um dicionário de malfeitos O relator não aceitou a acusação contra Maluf e sua esposa, Silvia, na denúncia do Ministério Público por formação de quadrilha, por questão da idade.

Por que privilegiar o Judiciário?

Será que há alguém no Supremo com medo de investigação do Conselho Nacional de Justiça? Afinal, a quem interessa desmoralizar o único instrumento de controle externo do Judiciário - único dos 3 Poderes a não submetido a controle social, em função do caráter vitalício da função, e da impossibilidade de avaliação da sociedade em processos eleitorais para escolha de seus membros?
www1.folha.uol.com.br
O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu quase metade das punições aplicadas pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a juízes acusados de cometer crimes desde a criação do organismo, informa reportagem de Flávio Ferreira, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinan...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Covardia editorial contra grevistas

Jornal da Band ideologiza a ntícia, e responsabiliza grevistas por problemas em bancos e Correio. Um mínimo de honestidade editorial obriga apuração sobre por que demandas não são atendidasjá que lucro dos banqueiros não cessa de crescer. Quanto aos Correios, o que está em pauta é degradação de uma estatal-modelo para poder privatizá-la. Arrocham salário para provocar greve. Quando houver a reportagem voltada a "proteger o consumidor"lhe dando voz para reclamar da greve, vale também dar imagem e som para grevistas.Ou a liberdade é só para um lado?

Governo turco denuncia ministros e militares de Israel

Governo turco torna pública a relação de ministros e militares do governo sionista de Netanyahu considerados responsáveis pelo ataque contra o navio Mavi Marmara que, em maio de 2010, transportava gêneros alimentícios e remédios para a Faixa de Gaza. Era a chamada Flotilha da Solidariedade, vítima de ato de pirataria promovido por Israel, em que morreram 9 turcos
istanbul.blog.lemonde.fr
La Turquie a publié lundi une liste de 174 noms de soldats et responsables militaires israéliens, tous ceux qui sont soupçonnés d'avoir pris part à l'opération contre le Mavi Marmara, en mai 2010, qui s'est soldée par la mort de neuf Turcs activistes de l'IHH, une ONG islamique proche du gouvernemen...

Pós-ONU,nova provocação de Israel

É das situações em que o "cômico, não fosse trágico" foge do senso comum e passa a ser absolutamente procedente. EUA e União Européia "lamentam" novos assentamentos que governo Netanyahu promove na Jerusalém Oriental,capital previsível do novo Estado Palestino. Mas nada fazem de concreto para impedir.Pelo contrário, continuam a financiar indiretamente as obras, a fundo perdido
www.lemonde.fr
Le Monde.fr - Le plan, approuvé par le ministère de l'intérieur, "pourrait compliquer les efforts américains pour ramener Israël et les Palestiniens à la table des négociations", estime "Haaretz".

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Emendas da corrupção sistêmica

Escândalo de venda de emendas parlamentares ao Orçamento na Alesp não têm nada de novo. A CPI dos anões,em Brasília,nos anos 90, já tinha proposto o fim dessa excrescência.O Executivo distribui uma quota para cada congressista propor obras, e poucas são bem intencionadas.Valem porcentual qdo entram na lei, e outro qdo são liberadas.Enriquecendo o baixo clero,e apodrecendo relação entre os dois Poderes
www1.folha.uol.com.br
Para não ser acusado de conivência com as declarações sobre "venda" de emendas parlamentares, o governo de São Paulo passará a divulgar o nome do deputado que destinou recursos, em emendas, às suas bases eleitorais

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Denúncia oportunista e intempestiva

Sionistas contra-atacam. O sonso Shimon Peres revela "amizade" por Abbas, a quem classifica de "melhor lider palestino" para "negociar a paz". Cinismo. É verdade que Abbas fez concessões inaceitáveis tempos atrás. Mas o elogio tardio do inimigo tem a ver com queimação, diante da iniciativa na ONU.Falar bem do inimigo é a forma de desmoralizá-lo. #ForaIsraeldaPalestina e, depois sim, #ForaAbbas
www.haaretz.com
Israeli president urges his Palestinian counterpart to return to negotiating table, stressing that 'peace is possible'.

Reporter sem Fronteira, mas de extrema direita

O Reporter Sem Fronteiras nunca me influenciou. Sempre achei que sua "isenção" em defesa do "livre jornalismo" tinha um cunho muito parecido com o da mídia conservadora mundial- liberdade de imprensa é a liberdade dos donos de empresas de comunicação ideologizarem a notícia. Regulamentação seria censura. Pois bem; está aí a prova. Um dos seus coordenadores se revelando na extrema-direita
droites-extremes.blog.lemonde.fr
Depuis quelques mois, Robert Ménard, ancien patron de Reporters sans frontières, n'a de cesse d'envoyer des signaux à l'extrême droite. Quelques exemples parmi d'autres. En mars, sur RTL, il faisait l'éloge de Marine Le Pen : "Elle appelle un chat, un chat. Elle pose des questions qui sont des vraie...

sábado, 24 de setembro de 2011

Abbas na ONU, passo importante, mas não decisivo

Foi uma jogada de mestre do chefe atual da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Até então colocado no canto do ringue, com a defesa fragilizada pelo que se tornou público com as denúncias vazadas pelo WikiLeaks quanto a concessões secretas inaceitáveis no embate diplomático com o governo Netanyahu, Abbas renasceu. Perdendo legitimidade pela prorrogação de um mandato já vencido há dois anos, contra o qual nenhum membro do famigerado Quarteto – potências ocidentais que acompanham as negociações entre a ANP e Israel – levanta problemas por saber que tem nele o mais cordato dos representantes palestinos, Mahmoud Abbas colocou o rei em xeque, e recuperou força política interna.
Sua iniciativa não chega a produzir um xeque-mate, mas vai exigir trabalho árduo de Netanyahu e de Barack Obama para aliviarem a pressão popular, e até insurrecional, que será previsivelmente crescente, não só na Cisjordânia, como em todos os países árabes, contra manutenção das tropas de Israel em território palestino. E com isso Abbas saiu da condição de traidor para a de quase herói nacional.
Buscando a Assembleia da ONU numa mais que incontestável demanda de filiação da Palestina como Estado-membro, ele coloca em pauta a honestidade de Obama, Merkel, Sarkozy e Cameron, em suas “cruzadas” pelo estabelecimento de democracias de tipo ocidental nos países árabes submetidos a ditaduras ou regimes autoritários. É duro para chefes de governo que nunca se opuseram a ditaduras anticomunistas – pelo contrário, até lhes davam cobertura política e financeira – durante a Guerra Fria, explicar porque permitem a Israel continuar sendo o único ocupante militar de um território nacional estrangeiro.
Mas fora o simbolismo da ação, o que de realmente concreto pode ser previsto para o futuro de curto e médio prazo? Essa é a equação a ser destrinchada, e cuja solução nunca será encontrada se mantida a arena de luta exclusivamente no confronto direito entre os representantes palestinos e os israelenses. Limitados a essa arena, é um embate permanente entre estilingues portados por jovens rebeldes e um dos mais fortemente armados exércitos do mundo. E mais; sustentado por uma correlação política cada vez mais reacionária na sucessão de governos de Israel. Uma correlação cujo símbolo é Avigdor Liberman, o chanceler que se caracteriza por apego a um brutal belicismo xenófobo contra os palestinos.
Essa equação só encontrará solução vinda de fora. Do constrangimento político sobre os líderes das grandes potencias capitalistas ocidentais à mudança de posição dos governos árabes limítrofes que, à exceção da Síria, do Irã e do ziguezagueante Líbano, são menos solidários com os palestinos do que os próprios israelenses de esquerda, tratados como traidores em seu país.
Mas há outra questão fundamental na busca da melhor solução. Dois Estados independentes, em que palestinos sejam alocados nas fronteiras pré-1967 não é uma conformação geopolítica que atenda aos palestinos de forma unânime. Afinal, por esse caminho, estaríamos apenas retrocedendo aos acordos de Oslo, em 94,que boa parte das cabeças pensantes dos palestinos considerou produto de uma traição de um Yasser Arafat constrangido pela perda de apoio que lhe era garantido pela extinta União Soviética. Edward Said, um dos mais expressivos pensadores da causa, se desligou da OLP, na qual exercia cargo de direção, na esteira inclusive de denúncia de grossa corrupção que estaria na raiz da guinada ideológica da direção da até então ideológica direção palestina.
Pois tal definição de fronteiras para os dois Estados pressuporia o abandono dos refugiados – aqueles que foram expulsos, sem indenização, de suas terras e casas. Continuariam sendo tratados como párias sem direito a retorno às suas raízes. Ou seja; estaria aí a corrente favorável à existência de um só Estado, sem os atuais privilégios para os judeus, onde a cada cidadão corresponderia um voto. Evidentemente uma solução inimaginável no contexto atual. Se essa saída permitiria a manutenção dos atuais assentamentos ilegais de colonos sionistas radicais, não se imporia sem uma concepção laica ao Estado que tem como símbolo nacional a estrela de David. Inimaginável, portanto, com a atual correlação de forças locais. Mas não absurda a considerar exemplo histórico bem anterior, com o período de domínio mouro da Península Ibérica, onde conviviam harmoniosamente muçulmanos, cristãos e judeus. Convivência que só foi desfeita pela ascensão de Isabel, a Católica, e a posterior Inquisição.
Por outro lado, há a visão do Hamas, hoje com controle da Faixa de Gaza, onde a ocupação não se dá de forma direta, através dos famigerados pontos de controle militar que separam aldeias da Cisjordânia, mas sobre a qual se exerce um odioso bloqueio israelense. Bloqueio que, sob o argumento de impedir tráfico de armas, na verdade impede até a chegada de alimentos e remédios para a região. E, para o Hamas, ser Estado-membro da ONU nada representa se antes disso não houver a total retirada dos sionistas ora ocupando o território palestino – seja pelas armas do Exército, seja pela crescente construção de assentamentos, muros isolacionistas e rodovias só acessíveis aos que habitam tais assentamentos.
Enfim; no balanço de perdas e ganhos, é indiscutível que a iniciativa de Abbas foi extremamente competente e produtiva. Surfou na onda da Primavera Árabe para, além de se recuperar internamente, colocar pressão externa considerável sobre o governo Netanyahu. Pressão que já ficou evidente no duelo de retóricas na Assembleia da ONU, onde pontificou um Abbas mais parecido com as antigas gerações politizadas da OLP, recebido com aplausos de pé, vitorioso sobre um Netanyahu que nem de perto lembrava o arrogante em sua intervenção no Congresso americano algum tempo antes. Era um Netanyahu quase pedindo a benção do dirigente da ANP, como forma de convencê-lo a recuar da demanda nacional e voltar a uma mesa de negociação nada paritária. Pelo contrário, onde voltaria a dar as cartas.
O resultado final não sairá dessa votação da ONU. Mesmo como Estado-membro da ONU, ou como Observador, a Cisjordânia continuará ocupada até que forças externas – seus próprio aliados ianques e europeus, ou massas insurretas árabes – obriguem Israel a de lá sair.

Interpretação equivocada

Um pouco de humor não faz mal a ninguém. Boa forma de começar o fim de semana, mas sem esquecer o #ForaCabral, que se ajusta ao esquete abaixo
QUANDO A PAIXÃO ACABA: O marido entra com muito cuidado na cama e sussurra suave e apaixonadamente no ouvido de sua mulher: "estou sem cueca..." E a mulher, sem abrir os olhos, responde: "Amanhã eu compro uma!" "Amor, eu quero ama-la..." "Tá em cima do guarda-roupa..." "Você não entendeu: eu vou amar-te..." "Vá a Marte, a Júpiter, à puta-que-pariu ... mas me deixe dormir" by Bernadete Loureiro

Obama, mais sionista do que Bush?


Excelente artigo, mostrando a diferença entre o Obama de um ano e meio atrás, discursando no Cairo contra os assentamentos sionistas na Cisjordânia, e o Obama atual, assumindo posições mais pró direita xenófoba israelense do que qualquer presidente americano anterior. O rugir do leão se transformou no chiado do rato, por conta de uma reeleição cada vez mais comprometida
english.aljazeera.net
After the president's speech to the UN, our senior analyst wonders why US leaders continue to pander to a foreign power.

Papa esquece aliança de Pio XII com Hitler


Já dizia Alain lá no começo do século XX: toda vez que alguém diz não existir direita ou esquerda na política, trata-se de alguém de direita. Parafraseando, modestamente: Toda vez que alguém trata comunismo e nazifascismo como mesmas categorias,trata-se de um dissimulado nazista. Pio XII fez acordo com Hitler, contra a URSS, quando o Papa frequentava a juventude hitlerista
ultimosegundo.ig.com.br
Bento 16 celebra missa em Erfurt, cidade da antiga Alemanha comunista, no penúltimo dia de sua visita ao país

Coragem, dependendo da hora


Jô Soares, denunciando corajosamente as listas de proibidos na Globo, quando saiu da emissora, fazendo link com macartismo americano. Como voltou à Globo, fica a dúvida: quem mudou? Certamente não foi a Globo, que continua com suas listas de proibidos ideologicamente
www.youtube.com
Ao receber o Troféu Imprensa de melhor humorista de 1986, Jô Soares pede licença a Silvio Santos para ler o artigo que escreveu e publicou no Jornal do Brasi...

Sobre Palestina, no Faixa Livre

Para ouvir, entrevista que dei ao Faixa Livre, conduzido por Paulo Passarinho, sobre Palestina e desdobramentos. Na segunda parte do programa, debate contando com Carlos Lessa e Nildo Ouriques sobre a crise econômica mundial e seus reflexos no Brasil.
www.programafaixalivre.org.br
O Programa Faixa Livre é uma iniciativa democrática de um conjunto de entidades - associativas, sindicais, profissionais - que se irmanam na luta por um Brasil socialmente mais justo, politicamente mais democrático e, enquanto Nação, mais soberano. Criado em dezembro de 1994, desde então é veiculad...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Chanceler egípcio prevê protestos de massa contra veto EUA à Palestina na ONU

Chanceler do novo Egito explica por que é necessário reconhecer a Palestina como Estado membro da ONU, mesmo "sendo a última colônia ocupada"do mundo: "Se os EUA vetarem a decisão, abrirão espaço para uma ampla mobilização das massas árabes, inclusive para além de Ramalah. No Cairo, inclusive". Que Obama ouça este moderado antes de submeter,vilmente, ao lobby sionista de Wall Street

www.bbc.co.uk
The Palestinian President Mahmoud Abbas is expected to submit a formal request for Palestinian statehood at the UN headquarters in New York on Friday.

Ken Loach e o crime do capital

Uma pausada, curta e profunda entrevista de Ken Loach (em ingles). Vale o esforço de ouvir e tentar entender ele dizer, diante da pergunta que o obrigava a se definir sobre o caráter criminoso dos recentes distúrbios em Londres: "criminoso é o sistema que mantém esses jovens filhos da classe operária desempregados"
news.bbc.co.uk
British filmmaker Ken Loach tells Sarah Montague that supporting the current economic system is criminal because it keeps children in poverty and alienation.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Falácia disfarçada em Comissão da Verdade

Não se aprovou nenhuma Comissão da Verdade. Ao estabelecer o início em 1946, ou seja, pelo período democrático até 1964, o que a direita pretendeu, e o governo Dilma, através de Maria do Rosário, topou, foi abrir espaço para que os reacionários defendam o golpe contra João Goulart como defesa da "Tradição, Famíília e Propriedade". Quanto à Comissão, seu efetivo é ridículo para a obtenção de dados sobre a tortura no tempo previsto

Samir Amin pinta futuro trágico na Líbia ocupada

Artigo do intelectual egípcio Samir Amin, que inicialmente manifestou apoio ao levante na Líbia, agora atenta para o futuro trágico da divisão do país, onde os EUA vão procurar o melhor território para instalar a base americana que nenhum dos países africanos até então aceitara. E aponta a ameaça ao novo Egito e à Argélia (de onde a França colonialista já fugiu de rabo entre as pernas)

Poderes secretos de um oligarca feudal

Polícia Federal contesta decisão judicial que protege filho de Sarney, ao anular as provas obtidas em investigações contra seus crimes financeiros. Fica no ar a pergunta: que segredos guarda Sarney, decrépito proprietário feudal do Maranhão, para ter tanto poder sobre o dito "governo popular" gerado pelo lulismo pragmático? O PT fica com Sarney ou fica com as denúncias da PF?
www1.folha.uol.com.br
A Polícia Federal contesta decisão da Justiça de anular as provas obtidas na operação que investigou os negócios da família Sarney, informa reportagem de Fernando Mello e Flávio Ferreira, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, e...

Privilegiados há décadas

Notícia mostra que medida do governo elevando tarifa de importação para carros não trata de proteção de mercado de trabalho, mas sim para atender o lobby que privilegia montadoras instaladas no País. Essas podem continuar ampliando seus lucros com carros importados, isentos de tributação. Cabe à aristrocracia sindical do ABC sair da parceria com as multinacionais e protestar
www1.folha.uol.com.br
As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), informa reportagem de Tatiana Resende para a Folha.

Qual a pior barbárie?

Troy Davis foi legalmente assassinado pela justiça racista dos Estados Unidos. Executado a despeito de ser alvo de processo eivado de falhas, com provas inconsistentes e testemunhas denunciando pressão policial para depoimentos que hoje renegam. Foi assassinado legalmente e isso me faz lembrar campanha das "direitas humanas" americanas por mulher condenada no Irã. Ela vive. Onde está a pior barbárie: no fundamentalismo iraniano ou no pentecostal ianque?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

FIFA se sobrepõe à soberania

E a FIFA ainda acha pouco, porque trata o terrritório nacional que ocupa durante a Copa como propriedade privada de seus patrocinadores. O obaoba que cercou nossa escolha para os megaeventos esqueceu de lembrar que essa atual tirania da corrupta FIFA só é aceita por países da periferia, ou pelos governos capitalistas totalmente rendidos ao neoliberalismo predador (Milton Temer)
esporte.uol.com.br
Veja notícias, entrevistas, fotos, vídeos e os bastidores do esporte. Acompanhe ao vivo os principais eventos esportivos no Brasil e do mundo.

EUA: Justiça discriminatória

O país que se pretende baluarte do modelo de democracia não cessa de ser colocado no banco dos réus por conta de sua abominável crença na pena de morte - principalmente quando se trata de negros e pobres -. Até a França e o Papa, depois de Jimmy Carter, denunciam as ilegalidades do processo contra Troy Davis.Mas a Corte não recua e hoje pode ser seu último dia. American way of life é o cacete! (Milton Temer)

www.elpais.com
Faltan pocas horas para que Troy Davis sea tumbado en una camilla e inyectado en el brazo con tres diferentes medicamentos que acabarán con su vida -con una agonía más o menos cruel y lenta- después de que una apelación de último minuto al Tribunal de Perdones de Georgia haya sido rechazada. Troy Da...