Escandalosa decisão do G-20. Com as praças das principais capitais européias ocupadas por manifestantes que se manifestam contra a hegemonia do capital financeiro especulativo sobre a soberania dos governos, o G-20 se passa. Chefes de governo contestados em seus países estabelecem regras draconianas contra os direitos sociais conquistados a partir da derrota do nazismo na II Guerra Mundial, e garantem recursos públicos para para a capitalização dos banqueiros privados que continuam com o privlégio de operar o capitalismo sem risco. Segue a matéria do Estadão:
"Grupo, no entanto, deixou em aberto o debate sobre o aumento de recursos para o FMI, ideia que enfrenta resistência de Estados Unidos, Canadá e outras nações desenvolvidas
Agência Estado-15 de outubro de 2011 | 9h 27
PARIS - O Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais
industrializadas e as principais potências emergentes do mundo)
continuará garantindo que os bancos tenham capital suficiente e a União
Europeia vai trabalhar para maximizar o impacto de seu fundo de ajuda,
no valor de 440 bilhões de euros, segundo comunicado divulgado neste
sábado em Paris.
Ministros das finanças que encerram hoje um encontro de dois dias na capital francesa disseram que seus bancos centrais estão prontos para fornecer liquidez aos bancos quando necessário, informa o documento. Eles afirmaram também ter avançado numa proposta de "plano de ação coordenada" do G-20 para impulsionar o crescimento global e superar a crise internacional. O plano que está em discussão se baseia em três pilares: mais ajuda financeira à Grécia, capitalização dos bancos atingidos pela crise grega e mais recursos para o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
O G-20, no entanto, deixou em aberto o debate sobre o aumento de recursos para o Fundo Monetário Internacional, que seriam direcionados aos países mais afetados pela crise. Algumas das principais economias emergentes defendem que o FMI necessita de mais recursos para conter a crise fiscal europeia, ideia esta rejeitada pelos Estados Unidos, Canadá e outras nações desenvolvidas.
"Recursos adicionais do FMI não podem substituir o compromisso da zona do euro de alocar recursos seus para sustentar sua própria moeda", disse hoje o ministro britânico das Finanças, George Osborne.
A reunião de Paris acontece em meio à crescente ameaça de a crise europeia interromper a já anêmica recuperação econômica global e gerar um novo colapso financeiro mundial. As informações são da Dow Jones".
Ministros das finanças que encerram hoje um encontro de dois dias na capital francesa disseram que seus bancos centrais estão prontos para fornecer liquidez aos bancos quando necessário, informa o documento. Eles afirmaram também ter avançado numa proposta de "plano de ação coordenada" do G-20 para impulsionar o crescimento global e superar a crise internacional. O plano que está em discussão se baseia em três pilares: mais ajuda financeira à Grécia, capitalização dos bancos atingidos pela crise grega e mais recursos para o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.
O G-20, no entanto, deixou em aberto o debate sobre o aumento de recursos para o Fundo Monetário Internacional, que seriam direcionados aos países mais afetados pela crise. Algumas das principais economias emergentes defendem que o FMI necessita de mais recursos para conter a crise fiscal europeia, ideia esta rejeitada pelos Estados Unidos, Canadá e outras nações desenvolvidas.
"Recursos adicionais do FMI não podem substituir o compromisso da zona do euro de alocar recursos seus para sustentar sua própria moeda", disse hoje o ministro britânico das Finanças, George Osborne.
A reunião de Paris acontece em meio à crescente ameaça de a crise europeia interromper a já anêmica recuperação econômica global e gerar um novo colapso financeiro mundial. As informações são da Dow Jones".
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