Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CNT pede a OTAN que prorrogue sua presença na Líbia em mais um mes

O Conselho Nacional de Transição da Líbia pede que a OTAN prorrogue sua permanência no país por mais um mês, além do anunciado pelo seu secretário-geral. Faz sentido, no dia seguinte ao enterro secreto de Kadafi e de seu filho, em área secreta do deserto, esse CNT ainda não se garante como representação política autônoma. Comprova, na prática, que, a despeito do assassinato bárbaro de seu antecessor, executado após ser aprisionado-  o que constitui crime de guerra a ser julgado no Tribunal de Haia, não fosse essa entidade um mero departamento jurídico do governo norte-americano, que por sinal nem o reconhece oficialmente - é um pote até assim de incertezas. 
Faz sentido a demanda do beleguim Mahmoud Jibril, que tenta organizar a fragmentada "rebeldia" local  pois, resolvida a única questão que a mantinha unida, ninguém pode garantir o que virá pela frente. Não se tem, inclusive a dimensão concreta do que é realmente líbio nesse ajuntamento onde até o idioma espanhol foi ouvido na gritaria do vídeo realizado por ocasião do ataque bárbaro ao último reduto de Kadafi. E o que é realmente líbio, também não está unificado. Querem governo laico ou fundamentalista? Com que nível de subordinação aos interesses das corporações multinacionais que controlarão a riqueza do País? Afinal, será impossível imaginar que atá haja democratas líbios, autênticos, sem nada a ver com os partidários da monarquia corrompida ao imperialismo que Kadafi derrubou em 1969, interessados na reconstrução de uma Líbia progressista? Mesmo apostando pouco na hipótese, quero torcer para que haja, até por conta dos muito bem intencionados "revolucionários" ocidentais que viram no "Fora Kadafi"a perspectiva da tomada do Palácio de Inverno, em pleno deserto africano. Não quero que fiquem com a brocha na mão.
Segue a matéria do Le Monde:

En Libye, le CNT veut que l'OTAN prolonge sa mission d'un mois

LEMONDE.FR | 25.10.11 | 16h53

Combien de temps l'OTAN va-t-elle poursuivre sa mission en Libye ? Alors que le secrétaire général de l'Alliance, Anders Fogh Rasmussen, avait donné la date du 31 octobre pour la fin de sa mission quelques heures après la mort de Mouammar Kadhafi, le "ministre" du pétrole du CNT, Ali Tarhouni, a demandé son prolongement d'"au moins un mois" pour accompagner la transition.

Une décision formelle devrait être annoncée prochainement par l'OTAN après des consultations avec les Nations unies et les autorités de transition. Le général commandant l'opération de l'OTAN en Libye, le Canadien Charles Bouchard, a estimé que les nouvelles autorités libyennes étaient désormais en mesure d'assurer la sécurité de leur pays.
Les autorités du CNT ont promis de mettre en place un gouvernement intérimaire d'ici à deux semaines, selon son numéro deux, Mahmoud Jibril. Un Congrès national sera alors élu et deviendra "le nouveau Parlement à la place du CNT, qui sera dissout", a-t-il ajouté. Le président du CNT, Moustapha Abdeljalil, avait ensuite précisé que la loi coranique sera la principale source du droit dans la Libye post-Kadhafi, provoquant l'inquiétude des Occidentaux.
L'ARMÉE FRANÇAISE CONSTATE SES LACUNES
Côté français, le débriefing de la participation militaire a commencé. Selon le ministre de la défense, Gérard Longuet, l'opération, baptisée Harmattan, a coûté "un petit peu au-delà de 300 millions d'euros", soit "un tiers du budget" des opérations extérieures (OPEX) de l'armée françaises pour 2011.
Les militaires, eux, se montrent satisfaits de la mission, même s'ils reconnaissent que cette opération longue de six mois a mis au jour certaines lacunes. La Tribune rapporte les interventions de plusieurs hauts responsables militaires devant la commission de la défense de l'Assemblée nationale dans lesquels apparaissent ces lacunes : "Le format de notre marine est aujourd'hui juste suffisant pour répondre aux ambitions de défense et de sécurité de notre pays", note ainsi le chef d'état-major de la marine, l'amiral Bernard Rogel, cité par le quotidien économique ; les drones de surveillance ont également été en-deça des espérances.
Afin d'y répondre, explique La Tribune, le gouvernement français "a commandé à Dassault Aviation un nouveau système de drones MALE, sur la base du Heron TP fabriqué par la société israélienne IAI, en vue de le livrer aux armées françaises en 2014" pour un coût non communiqué.



Nenhum comentário:

Postar um comentário