"Pour se recapitaliser, les banques européennes doivent se tourner vers leurs actionnaires, selon le FMI"
Este é o título da matéria do LeMonde que comprova a capacidade incrível dos grandes quadros do capitalismo de se adaptarem às circunstâncias adversas. Christine Lagarde é uma neoliberal convicta. Chegou à direção do FMI após ter sido ministra de Finanças do governo do reacionário Sarkozy - hoje, batendo recordes de rejeição na França -, portanto agente explícita do "livre mercado" e da ortodoxia monetarista, tão a gosto da financeirização da economia, no interesse específico do sistema financeiro privado em todo o mundo.
Pois bem. Ela não hesita em mergulhar na heresia, diante do quadro de rebeldia espontânea que, também em todo o mundo, se levanta contra os privilégios ao grande capital, contestando a própria essência do regime: "quem tem que recapitalizar os bancos são seus próprios acionistas!".
Ou seja; se coloca contra a aplicação de fundos provenientes de tesouros públicos a serviço da manutenção dos privilégios dos banqueiros em meio à crise que faz tremer a economia mundial. Vai na linha oposta à preconizada por Angela Merkel, antiga dirigente da Juventude Comunista da RDA, hoje defensora de ponta dos interesses das grandes corporações capitalistas.
Sem dúvida, na disputa do poder, a esquerda progressista, que opera com sentido de missão, tem muito a aprender com a tradição direitista, que não hesita em aplicar o que Maquiavel já preconizava no seu "O Príncipe". Entender que sua tática deve se orientar apenas pelos objetivos estratégicos, o que significa: sem abrir mãos dos princípio, buscar o caminho mais eficaz de desconstrução do regime que condena, mesmo que isso implique em momentos de desconforto. Tomar a iniciativa, antes que a própria esquerda combativa o faça, e colocar suas bancadas parlamentares para votar contra. Sem nenhuma mudança concreta. Cabe à esquerda ampliar seu leque de arenas. Não apenas nas ruas, mas também nas urnas, elegendo seus reais representantes, ao invés de apenas denunciar o caráter deletérios dos Parlamentos burgueses.
Pois bem. Ela não hesita em mergulhar na heresia, diante do quadro de rebeldia espontânea que, também em todo o mundo, se levanta contra os privilégios ao grande capital, contestando a própria essência do regime: "quem tem que recapitalizar os bancos são seus próprios acionistas!".
Ou seja; se coloca contra a aplicação de fundos provenientes de tesouros públicos a serviço da manutenção dos privilégios dos banqueiros em meio à crise que faz tremer a economia mundial. Vai na linha oposta à preconizada por Angela Merkel, antiga dirigente da Juventude Comunista da RDA, hoje defensora de ponta dos interesses das grandes corporações capitalistas.
Sem dúvida, na disputa do poder, a esquerda progressista, que opera com sentido de missão, tem muito a aprender com a tradição direitista, que não hesita em aplicar o que Maquiavel já preconizava no seu "O Príncipe". Entender que sua tática deve se orientar apenas pelos objetivos estratégicos, o que significa: sem abrir mãos dos princípio, buscar o caminho mais eficaz de desconstrução do regime que condena, mesmo que isso implique em momentos de desconforto. Tomar a iniciativa, antes que a própria esquerda combativa o faça, e colocar suas bancadas parlamentares para votar contra. Sem nenhuma mudança concreta. Cabe à esquerda ampliar seu leque de arenas. Não apenas nas ruas, mas também nas urnas, elegendo seus reais representantes, ao invés de apenas denunciar o caráter deletérios dos Parlamentos burgueses.
Segue a matéria do Le Monde
LEMONDE.FR avec AFP et Reuters | 17.10.11 | 09h25
Les banques européennes doivent d'abord chercher à se recapitaliser par elles-mêmes avant de demander
une aide publique, a déclaré lundi, sur Europe 1, la directrice
générale du Fonds monétaire international (FMI), Christine Lagarde. "La priorité, c'est évidemment qu'elles puissent aller chercher
des capitaux auprès de leurs actionnaires, qu'elles intègrent des
réserves et qu'en dernier ressort, si ces moyens-là n'étaient pas
disponibles et suffisants, une formule plus collective soit mise en
place (...) Il y a beaucoup de banques aujourd'hui qui peuvent faire appel à leurs actionnaires."
La directrice du FMI a également estimé que l'institution financière dispose actuellement des ressources suffisantes pour répondre
aux besoins de financement des pays en difficulté, alors que plusieurs
pays membres du G20, dont les ministres des finances se sont réunis
vendredi et samedi à Paris, ont souhaité augmenter les ressources du Fonds. Les Etats-Unis s'y sont toutefois opposés, les jugeant suffisantes.Pour M. Carney, "cela signifie que les marchés considèrent que les fonds propres sont insuffisants. Plusieurs options sont possibles : soit injecter des capitaux, soit entamer un processus de désendettement, ou faire les deux simultanément". Interrogé sur l'origine des fonds nécessaires aux banques, M. Carney estime que "les plus fortes" banques européennes "pourront lever des capitaux privés et il faut leur donner du temps", mais que face à l'urgence de la crise, "les solutions publiques signifient la certitude d'apporter une réponse".
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