Mas, vamos ao grão, com a matéria de hoje, (Agência Estado- 16 de outubro de 2011 | 7h 56)...:
"A Copa do Mundo no Brasil vai tomar forma na
quinta-feira, quando a Fifa divulgará o calendário com datas, locais e
horários dos jogos. No dia 30, completam-se quatro anos que o País foi
anunciado como sede da competição. Desde então, algumas coisas foram
feitas, mas há muito por fazer. Os estádios ficarão prontos a tempo. O
mesmo não se pode garantir em relação aos aeroportos e às 49 obras de
mobilidade urbana ligadas à Copa. "Certeza" absoluta, só uma: ninguém
sabe quanto ficará a conta da empreitada.
No último balanço divulgado pelo governo federal, em setembro, o custo da Copa, considerando-se o dinheiro a ser investido em estádios, portos e aeroportos e em mobilidade urbana, foi estimado em R$ 27,1 bilhões. Aumento de cerca de 14% em relação aos R$ 23,1 bilhões do balanço de janeiro e de 26% sobre os R$ 21,5 bilhões de previsão feita em 13 de janeiro de 2010, quando o ex-presidente Lula assinou a Matriz de Responsabilidade.
Esses R$ 27,1 bilhões estão a anos-luz de uma estimativa feita pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que calculou em R$ 112 bilhões o custo com a Copa. O estudo da associação, que tem parceria técnica com a CBF e o Ministério do Esporte, inclui também gastos com hotelaria, segurança, tecnologia e saúde, entre outros. Mesmo assim, a diferença é grande, pois o balanço do governo acrescenta apenas R$ 10,3 bilhões para esses itens.
Os números são mesmo conflitantes. Na sexta-feira, o governo divulgou atualização na Matriz de Responsabilidade e a conta baixou para R$ 26,1 milhões. "A Matriz é um documento que precisa ser atualizado com os ajustes que são feitos enquanto a obra está em andamento. Isso é essencial para a transparência do processo", esclareceu Alcino Reis, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte. Mas não evita, ou diminui, a confusão. No mesmo dia, a Controladoria Geral da União (CGU)inaugurou ferramenta no portaldatransparência.gov.br que permite acompanhar os custos estimados por área de investimento. Valor da soma dos gastos com estádios, aeroportos e portos e mobilidade urbana: R$ 24,024 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo".
...reforçada por uma anterior, que trata das isenções:
A desoneração vale desde 1.º de janeiro deste ano e se estende até 31
de dezembro de 2015 e, da forma geral como a regra foi escrita,
permite, por exemplo, isenção de impostos durante visitas de
representantes da Fifa ao Brasil para encontros com Dilma ou vistoria do
andamento das obras.
A isenção abrange de alimentos a material de escritório. Bens duráveis que ficarem no País após junho de 2016 precisarão ser doados a entidades beneficentes ou à União para escapar do imposto retroativo.
Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, a desoneração era uma "condição" para a realização dos eventos esportivos no País. Tais concessões são comuns em eventos da Fifa, segundo ele, mas o volume de desoneração depende da negociação de cada país com a entidade. A Receita prestará contas da desoneração em janeiro de 2016.
No último balanço divulgado pelo governo federal, em setembro, o custo da Copa, considerando-se o dinheiro a ser investido em estádios, portos e aeroportos e em mobilidade urbana, foi estimado em R$ 27,1 bilhões. Aumento de cerca de 14% em relação aos R$ 23,1 bilhões do balanço de janeiro e de 26% sobre os R$ 21,5 bilhões de previsão feita em 13 de janeiro de 2010, quando o ex-presidente Lula assinou a Matriz de Responsabilidade.
Esses R$ 27,1 bilhões estão a anos-luz de uma estimativa feita pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que calculou em R$ 112 bilhões o custo com a Copa. O estudo da associação, que tem parceria técnica com a CBF e o Ministério do Esporte, inclui também gastos com hotelaria, segurança, tecnologia e saúde, entre outros. Mesmo assim, a diferença é grande, pois o balanço do governo acrescenta apenas R$ 10,3 bilhões para esses itens.
Os números são mesmo conflitantes. Na sexta-feira, o governo divulgou atualização na Matriz de Responsabilidade e a conta baixou para R$ 26,1 milhões. "A Matriz é um documento que precisa ser atualizado com os ajustes que são feitos enquanto a obra está em andamento. Isso é essencial para a transparência do processo", esclareceu Alcino Reis, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte. Mas não evita, ou diminui, a confusão. No mesmo dia, a Controladoria Geral da União (CGU)inaugurou ferramenta no portaldatransparência.gov.br que permite acompanhar os custos estimados por área de investimento. Valor da soma dos gastos com estádios, aeroportos e portos e mobilidade urbana: R$ 24,024 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo".
...reforçada por uma anterior, que trata das isenções:
Governo oficializa isenção total de impostos para bens e serviços à Fifa
Entidade terá alíquota zero em itens como alimentos até 31 de dezembro de 2015
13 de outubro de 2011 | 17h 59
Iuri Dantas - Agência Estado
BRASÍLIA - Decreto publicado nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff no Diário Oficial da União concede à Fifa isenção total de impostos federais para bens e serviços relacionados à Copa das Confederações de 2013 e à Copa do Mundo de 2014.
Os dirigentes ficam livres, inclusive, da Contribuição de Intervenção
no Domínio Econômico (Cide), cobrada na importação e comercialização de
combustíveis.
Ed Ferreira/AE - 29/8/2011
Decreto foi publicado nesta quinta por Dilma Rousseff
A isenção abrange de alimentos a material de escritório. Bens duráveis que ficarem no País após junho de 2016 precisarão ser doados a entidades beneficentes ou à União para escapar do imposto retroativo.
Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, a desoneração era uma "condição" para a realização dos eventos esportivos no País. Tais concessões são comuns em eventos da Fifa, segundo ele, mas o volume de desoneração depende da negociação de cada país com a entidade. A Receita prestará contas da desoneração em janeiro de 2016.
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