Navio da Marinha participará de missão de paz da ONU para auxiliar no controle das fronteiras e evitar a entrada ilegal de armas no país árabe
Roberto Godoy, de O Estado de S.Paulo
A fragata F-45 União, da Marinha do Brasil, parte na quinta-feira, 6, da Base Naval de Mocanguê, em Niterói, levando 300 militares para participar da Força-Tarefa Naval das Nações Unidas no Líbano. A missão é complexa: garantir a paz e a segurança no sul do país e “auxiliar no controle das fronteiras de modo a evitar a entrada ilegal de armas e materiais correlatos”, de acordo com o almirante Sávio Nogueira, comandante da Força de Superfície.
Nota dos Editore
Lembram-se
da tentativa de Israel de ocupar o sul do Líbano há poucos anos atrás?
As forças bem armadas israelenses não conseguiram entrar 30 km no
território libanês. Foi a primeira grande derrota militar do
expansionismo sionista. O Hezbollah pôs para fugir as tropas invasoras.
Agora, o "progressista" governo brasileiro, na obsessão por uma cadeira
no Conselho de Segurança da ONU e para fazer média com as grandes
potências imperialistas manda uma fragata para impedir que o Hezbollah
se defenda para que, desta vez, as tropas sionistas não tenham que sair
correndo!
Leiam este excelente artigo do jornalista e escritor Duarte Pereira:
Não pode ser livre um povo que ajuda a oprimir outros povos
(Duarte Pereira)
Nos
últimos anos, as grandes potências imperialistas, manipulando as Nações
Unidas, já agrediram e devastaram sucessivamente o Afeganistão, o
Iraque e a Líbia. Concentram agora seus esforços propagandísticos,
diplomáticos e militares contra a Síria e o Paquistão, intensificando o
cerco ao Irã. Enquanto isso, conciliam com as escandalosas violações aos
direitos humanos perpetradas impunemente pelos governos da Arábia
Saudita, do Bahrein ou do Iêmen.
A
conduta do governo brasileiro tem sido contraditória. Absteve-se na
votação de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que
condenava hipocritamente a repressão na Síria. Mas acaba de enviar
fragata da Marinha do Brasil para participar da Força Tarefa Naval das
Nações Unidas no Líbano, com a missão de “auxiliar no controle das
fronteiras de modo a evitar a entrada ilegal de armas e materiais
correlatos” no sul do país, onde estão concentradas as forças armadas do
Hezbollah, que tiveram papel decisivo na resistência à última tentativa
de invasão do país pelo Estado de Israel.
Em
face da intervenção de forças armadas do Brasil no Haiti e agora no
Líbano, ainda que sob a bandeira das Nações Unidas, mas de fato a pedido
dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da França, é preciso insistir que
não pode ser livre um povo que ajuda a oprimir outros povos.
Olá, Milton, sucesso em seu blog. Já vou te "seguir", afinal suas notas jornalísticas e políticas são sempre muito boas!
ResponderExcluirTemer,
ResponderExcluirSinto falta de um programa da TVE que ia ao ar lá pra meia-noite. Não me lembro do nome da âncora(Cristina Lemes?). Era divertido quando você passava um cala boca na direita que torturava a notícia.
Já tá no meu google reader, e no meu blog vou espalhar a boa nova.
Sucesso.