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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alemanha e França batem cabeça e reunião de Conselho Europeu, sobre a crise, pode fracassar

A cobra está fumando entre os chefes de governo conservadores europeus. Na despedida de Jean Claude Trichet, o czar do Banco Central Europeu nos últimos 8 anos, com a nata da classe dominante e seus asseclas ocupando o auditório, Merkel falou e se retirou rapidamente, para não ter que cumprimentar Sarkozy. Ambos divergem sobre tudo - principalmente sobre a Grécia, mas também sobre a participação dos Fundos de Estabilização Financeira na busca de solução para a crise atual. Para o Le Monde, a reunião do Conselho Europeu, no domingo, em Bruxelas, pode resultar em grande fracasso. Segue a matéria de hoje, no jornal francês, excluída a parte que retrata as "festividades regadas a champanhe" da despedida de Trichet ( apenas como curiosidade, vale lembrar o significado, em portugues, do verbo tricher. É fraudar. Pano rápido)


Les Européens constatent leur profond désaccord à quatre jours du Conseil européen de Bruxelles




(...)DÉBAT DÉLÉTÈRE
Le conflit porte sur la manière de multiplier la force de frappe du fonds européen de stabilité financière. Mme Merkel et M. Trichet ne veulent pas impliquer la BCE et le débat devient délétère avec M. Sarkozy. Certains commencent déjà à minimiser les risques d'un échec catastrophique dimanche. "Il faut sécuriser l'option centrale", confie un négociateur français, celle de la garantie aux emprunts émis par les Etats en difficulté. Elle n'est pas encore acceptée par les Allemands. Le sujet est ardu. "Les ministères des finances s'arrachent les cheveux, les problèmes juridiques sont nombreux", confie un négociateur.
Rien n'est prêt non plus sur la Grèce. Le FMI et la Commission n'ont pas de vision commune sur la restructuration de la dette hellène et sa soutenabilité. "Tout doit être prêt dimanche, et ils n'ont pas les mêmes hypothèses" de travail, s'afflige un négociateur. Enfin, les banques font un lobbying intense pour échapper au ratio de fonds propres de 9% qu'on veut leur imposer.
Bref, on est loin de l'accord "massif" que souhaite M. Sarkozy pour endiguer la crise et rassurer les marchés. Les négociations devaient continuer jeudi à Bruxelles entre les directeurs du trésor, et vendredi entre les ministres des finances de la zone euro. M. Sarkozy et Mme Merkel pourraient se retrouver samedi à Bruxelles, en marge de l'habituel dîner du Parti populaire européen.
Frédéric Lemaître (à Berlin), Arnaud Leparmentier, Cécile Prudhomme (à Francfort) et Philippe Ricard (à Bruxelles)

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