Quem sou eu

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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

domingo, 24 de setembro de 2017

PAUTA IDENTITÁRIA COMO ÁLIBI DA DIREITA 2- 
23/09/17
Pois é...ainda ontem eu debatia com a brava Marielle Franco, vereadora e revelação da nova geração de políticos de esquerda, e seu assessor Arlei Assucena, sobre o tema: Ambos, evidentemente, não se enquadrando na crítica para a qual pretendo chamar a atenção
SETORES da esquerda não estariam caindo numa armadilha da direita ao hegemonizar lutas setoriais, fragmentadas, ditas identitárias, ao assumí-las sem que estivessem subordinadas à questão mais ampla e universal da luta de classes?
Porque a direita, argumentava eu, sabe como operar o tema, mantendo-o no campo do comportamental, sem alusão ao social, quando "combate" o preconceito.
CABERIA À ESQUERDA, por seus militantes nos diversos segmentos, NO MEU ENTENDER, acender a luz amarela, contra aqueles que se entusiasmam com manifestações de "solidariedade" vindas da direita que oprime socialmente, é constantemente racista e até machista, mas condena a homofobia.
Não precisei de mais do que 24 horas para ter reforço no argumento. O Globo, boletim oficial da direita mais reacionária, porta-voz dos interesses dos maganos do "mercado" onde o crime organizado da manipulação opera sob cobertura da venda que cega o Judiciário no que concerne os "de cima", bota pra quebrar na sua edição de hoje.
Está lá o caderno voltado para as mulheres o contraponto ao Juiz que cometeu a sandice/arbítrio autoritário de falar em "cura" para a homossexualidade através da MODA. Sim; um ensaio fotográfico ousado, da melhor qualidade estética, para denunciar o preconceito por ele legalizado.
Negativo para a luta LGBT? Nem pensar. Mas desde que acompanhado da reflexão que isso não é MODISMO. Isso é LUTA SOCIAL.
DISTINÇÃO ENTRE DIREITA E ESQUERDA no tema?? No meu modo de ver, a esquerda assume o que a direita lhe concede, mas deixa claro:
A ABJEÇÃO AO RACISMO, AO MACHISMO E À HOMOFOBIA TEM QUE SER TÃO EXPLÍCITA QUANTO A REJEIÇÃO AOS NEGROS, GAYS E MULHERES QUE SE ALIAM COM O CAMPO OPRESSOR NAS LUTAS SOCIAIS.Ou seja; 1- Que não se ofenda por machista que trate Merkel, Tatcher e todas as líderes dos movimentos neo-nazistas da Europa (a maioria, liderado por mulheres) como seres desprezíveis e anti-sociais.
2- Que não se ofenda como racista quem condenar a maioria de negros eleitos para o covil parlamentar, que se aliam, por voz e voto, com a pior direita.
3- Que não se tache como homofóbico quem manifestar desprezo por gays ou lésbicas que se afirmam publicamente partidários de neo-nazistas onde eles estiverem.
Por supuesto, me coloco à disposição das divergências, desde que tratadas e no âmbito dos argumentos. Sem ofensas
Luta que Segue !!
PS- Espero que este Feice não censure a bela foto com que ilustro a postagem

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