Quem sou eu

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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

domingo, 10 de setembro de 2017

DESEMPREGO CRESCENTE. E PERMANENTE
10/09/17
 É o próprio caderno de Economia do boletim da direita mais reacionária do País que reconhece: boa parte dos empregos liquidados, no mundo e no Brasil, na esteira da crise financeira de 2008, nunca mais serão recuperados.
Está aí, no espaço que o Facebook obriga resumir, uma prova contundente de que, no regime capitalista, quando as crises não servem para rupturas em saltos revolucionários anti-regime, elas operam como verdadeiros freios dearrumação para uma maior concentração de riqueza entre os que ocupam os poucos espaços do vértice superior da pirâmide social.
O DESEMPREGO ESTRUTURAL abala todo o planeta, ao mesmo tempo em que os trilhonários se tornam mais trilhonários ainda.
E não há como não reconhecer que os velhos Marx e Engels continuam mais vivos do que nunca, ao anunciarem aquilo que Rosa Luxemburgo resumiu de forma contundente. É o Socialismo ou a Barbárie.
Com o avanço tecnológico concentrado em propriedade privada, longe de servir à fusão de progresso com melhores índices de desenvolvimento humano; de menos trabalho obrigatório e mais tempo livre para cada habitante do planeta, esse avanço serve para a produção de uma cada vez maior e mais desesperançado exército de reserva. Para a geração de um número cada vez maior de seres humanos vendendo sua força de trabalho a preço mais reduzido, no limite da garantia da sobrevivência, e erguendo as mãos aos céus por terem o emprego que os massacra e aliena como garantia do pão diário.
Vale como comprovação uma declaração contida na própria matéria do jornalzão:
É de Otaviano Canuto, diretor do Banco Mundial: "Junto com uma recessão há uma crise estrutural. Há pessoas que seguirão desempregadas mesmo com a recuperação econômica. Infelizmente, o mesmo deve ocorrer no Brasil, o emprego não vai voltar ao que era antes".
A SAÍDA, ONDE ESTÁ A SAÍDA?? - Não há alternativa. Ou o mundo do trabalho reúne o que ainda tem de força coletiva para brecar a sanha predatória crescente do grande capital, ou vamos para a inevitável barbárie prevista numa frase histórica de Einstein: "A Terceira Guerra Mundial, não serei como será. Mas a quarta, entre os poucos sobreviventes, será a pau e pedras".
Luta que Segue! contra a hegemonia predatória e anti-humana do grande capital.

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