Quem sou eu

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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

LEGAL MAS ILEGÍTIMO  
13/09/17
Eu escrevia isso aqui no Face por conta já das primeiras palestras que Lula resolveu transformar em atividade principal depois de ter se despedido do Planalto.
E por que eu afirmava isso?
De pronto porque não é tradição de militantes da esquerda cobrar por participação em debates ou conferências. Passagem, hospedagem? Normal. Mas, cobrança, nem pensar. Não era por contrapartida monetária que Noam Chomsky se fazia presente no Fórum Social Mundial.
Ah...mas Lula, para além de já ter confessado nunca ter sido de esquerda, não estava falando para militantes. Era para empresários, logo é natural que cobrasse.
Mas peraí...cobrando de empresários para dizer-lhes o que? 
Só lhes interessaria se fosse para Lula transmitir sua experiência de ex-sindicalista e chefe de Estado, de molde a que esse empresariado tivesse mais eficiência na exploração da mais-valia da massa trabalhadora com que constroem sua riqueza crescente.
Ou então, o que é mais grave, como forma de ser premiado por iniciativas anteriores, na chefia do Estado, que trouxeram privilégios e benefícios a esses maganos.
Num caso ou no outro, foram 76 muito bem pagas "conferências" que só podem ser entendidas como comprovação de que Lula não tem no patronato, nem nos especuladores do mercado onde o crime organizado é protegido por lei, os seus adversários.
Muito pelo contrário. E se Palocci e Delcídio, hoje tratados como vis traíras, foram protagonistas de primeira linha nos seus dois governos, é porque eles representavam o traço de união com essa
escumalha do grande capital,
Se alguém se dizendo de esquerda, e lutando seriamente por uma outra sociedade, ainda se empolgar com Lula como alternativa, que o faça. Mas que não conte comigo nessa repetição de tragédia

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