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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Congresso mantém lucro dos banqueiros pela aprovação da DRU

Escandalosa virada de visão ideológica. Governo petista consegue aprovação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e entrega R$ 62 bilhões para o livre arbítrio de Dilma. O que, como ocorria com FHC, sobre intensa batalha contrária do então PT digno, vai resultar na entrega de 20% do Orçamento, retirados de políticas sociais prementes para suprir o superávit, com os quais se garantem os 45 % do Orçamento para rentistas que lucram sem risco com Títulos da Dívida Pública; uma Divida Pública nunca auditada, mas que não cessa de garantir os lucros privilegiados, crescentes a cada ano, do sistema financeiro privado.
No contraponto, a vergonhosa Lei da Copa ficou para 2012. O governo não conseguiu aprovar o relatório do deputado-petista-cartola, amigo do peito de Ricardo Teixeira. Um relatório vergonhoso que torna letra da lei o desrespeito à legislação brasileira do setor dos esportes, consolidando a subalternidade do País à vergonhosa FIFA, por iniciativa de ação conjunta dos tres peraltas: Lula, Cabral Filho e Eduardo Paes. A torcida é para que não haja acordo antes de 2017
Segue a íntegra sobre a DRU


Governo consegue aprovar DRU e pode gastar R$ 62 bi em 2012 

Portal TerraLuciana Cobucci- JB on line- 17:52 de 20/12/2011
Brasília - O plenário do Senado aprovou, em segundo turno, nesta terça-feira, por 55 votos a 13 e uma abstenção, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite ao governo gastar até 20% das receitas arrecadadas no ano - o que, em 2012, equivale a uma cifra de R$ 62 bilhões. Este era o último passo para que a manobra valesse para o ano que vem, já que a autorização atual perde a vigência em 31 de dezembro.
Com a aprovação, a desvinculação das receitas da União (DRU) foi prorrogada até 31 de dezembro de 2015. Agora, a PEC segue para promulgação em sessão conjunta do Congresso Nacional, o que deve acontecer nesta quarta-feira.
Esta foi a última etapa de um embate travado pelo governo no segundo semestre deste ano. A proposta chegou à Câmara dos Deputados em julho e, desde então, passou por dois turnos de votação naquela Casa (o primeiro chegou a adentrar a madrugada). No Senado, a oposição condicionou a votação da matéria à apreciação da regulamentação da emenda 29, que destina mais recursos para a saúde.
A DRU foi criada no governo Itamar Franco (1994) e preservada em todos os governos posteriores. A área econômica do governo defende que a manutenção do mecanismo permite proteger o País de abalos econômicos internacionais e direcionar recursos do orçamento, classificado como "engessado", em áreas prioritárias, como infraestrutura e programas sociais.

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