Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.
Congresso mantém lucro dos banqueiros pela aprovação da DRU
Escandalosa virada de visão ideológica. Governo petista consegue aprovação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e entrega R$ 62 bilhões para o livre arbítrio de Dilma. O que, como ocorria com FHC, sobre intensa batalha contrária do então PT digno, vai resultar na entrega de 20% do Orçamento, retirados de políticas sociais prementes para suprir o superávit, com os quais se garantem os 45 % do Orçamento para rentistas que lucram sem risco com Títulos da Dívida Pública; uma Divida Pública nunca auditada, mas que não cessa de garantir os lucros privilegiados, crescentes a cada ano, do sistema financeiro privado. No contraponto, a vergonhosa Lei da Copa ficou para 2012. O governo não conseguiu aprovar o relatório do deputado-petista-cartola, amigo do peito de Ricardo Teixeira. Um relatório vergonhoso que torna letra da lei o desrespeito à legislação brasileira do setor dos esportes, consolidando a subalternidade do País à vergonhosa FIFA, por iniciativa de ação conjunta dos tres peraltas: Lula, Cabral Filho e Eduardo Paes. A torcida é para que não haja acordo antes de 2017 Segue a íntegra sobre a DRU
Governo consegue aprovar DRU e pode gastar R$ 62 bi em 2012
Luciana Cobucci- JB on line- 17:52 de 20/12/2011
Brasília - O plenário do Senado aprovou, em segundo turno, nesta terça-feira, por 55 votos a 13 e uma abstenção, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite ao governo gastar até 20% das receitas arrecadadas no ano - o que, em 2012, equivale a uma cifra de R$ 62 bilhões. Este era o último passo para que a manobra valesse para o ano que vem, já que a autorização atual perde a vigência em 31 de dezembro.
Com a aprovação, a desvinculação das receitas da União (DRU) foi prorrogada até 31 de dezembro de 2015. Agora, a PEC segue para promulgação em sessão conjunta do Congresso Nacional, o que deve acontecer nesta quarta-feira.
Esta foi a última etapa de um embate travado pelo governo no segundo semestre deste ano. A proposta chegou à Câmara dos Deputados em julho e, desde então, passou por dois turnos de votação naquela Casa (o primeiro chegou a adentrar a madrugada). No Senado, a oposição condicionou a votação da matéria à apreciação da regulamentação da emenda 29, que destina mais recursos para a saúde.
A DRU foi criada no governo Itamar Franco (1994) e preservada em todos os governos posteriores. A área econômica do governo defende que a manutenção do mecanismo permite proteger o País de abalos econômicos internacionais e direcionar recursos do orçamento, classificado como "engessado", em áreas prioritárias, como infraestrutura e programas sociais.
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