Quem sou eu

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Jornalista, por conta de cassação como oficial de Marinha no golpe de 64, sou cria de Vila Isabel, onde vivi até os 23 anos de idade. A vida política partidária começa simultaneamente com a vida jornalística, em 1965. A jornalística, explicitamente. A política, na clandestinidade do PCB. Ex-deputado estadual, me filio ao PT, por onde alcanço mais dois mandatos, já como federal. Com a guinada ideológica imposta ao Partido pelo pragmatismo escolhido como caminho pelo governo Lula, saio e me incorporo aos que fundaram o Partido Socialismo e Liberdade, onde milito atualmente. Três filh@s - Thalia, Tainah e Leonardo - vivo com minha companheira Rosane desde 1988.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Clint Eastwood ataca Obama, pela esquerda

Clint Estwood, na convenção republicana,de direita, ataca Obama pela esquerda. Faz sentido? Faz, quando se ouve o argumento. Clint lembrou que Obama prometeu fechar Guantánamo. Não fechou. Prometeu trazer os soldados de volta do AFeganistão e do Iraque. Não trouxe, para além de várias outras esperanças traídas. Ou seja; se submeteu à lógica da americanalhização da política que seu País se empenha 
em exportar para o mundo - a prática de, a despeito da anúncio de marca ideológica, os Poderes apenas despacham para o complexo industrial-militar-petrolífero. Submetendo-se a seus interesses e privilégios -. 


B
izarro é que o primeiro a denunciar o perigo autoritário desse cenário foi o general americano Eisenhower, em seu discurso de despedida depois de dois mandatos na presidência. Hoje, o que vemos? O retorno à cena política daquilo que havia de pior em Bush e andava oculto, por conta da vergonhosa folha corrida, com a ovação destinada à genocida Condoleeza Rice em seu discurso de apoio a Romney, ponto alto da Convenção republicana. Dentro em breve, surige o próprio... E isso, graças ao estelionato eleitoral de Obama que, agora, a despeito do controle da máquina governamental, mal consegue garantir empate nas pesquisas - não só a de eleitores, como a mais típica do caráter "democrático" das eleições americanas nos Estados Unidos: a da coleta de fundos entre os maganos do grande capital, verdadeiros árbitros finais dos objetivos do Estado -. 


T
rágico nisso tudo é ver o Brasil seguindo os mesmos critérios de entorpecimento político, onde parte expressiva da outrora esquerda combativa vai crescentemente se internando nas teias da mais conservadora política capitalista. Desistir? Nem pensar. Luta que Segue !! Moer no áspero, como diz o sociólogo Léo Lince, é nossa sina

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