Tres notas da edição de domingo dignas de reflexão. FMI e seus malfeitos ocultos, banqueiros fraudulentos pela própria essência, e distorções sobre a política de alianças do PSOL (sinal que a direita está incomodada com crescimento político do Partido) justificam os comentários que seguem:
Entranhas apodrecidas do FMI
FMI, um dos tentáculos da Troika que fez gato-e-sapato contra a Grécia, frauda informações e age com dois pesos e duas medidas. Para a eurozona "ariana", aportes de recursos sem controle. Para os ditos emergentes, exigências descabidas, a despeito da própria responsabilidade da instituição na implantação de políticas neoliberais predadoras, com a consequente submissão aos sistema financeiro, aos países do III Mundo. Agora, é denunciado por quem conhece suas entranhas.
Incrível, Globo publicando verdades!
Duas das mais importantes matérias publicadas no Globo de hoje não podem ser trazidas para o Face. Então, comento-as no que têm de essencial. Fernando Costa, economista que foi professor de Dilma é peremptório: "As inovações dos bancos servem, frequentemente, para contornar regulamentações, atuando nas brechas da lei ou da fiscalização". Tradução:mais eficaz é o banqueiro que opera na ilegalidade, sem ser alcançado pela fiscalização. Já Elena Landau, notória pela suspeita de maracutaias quando da divulgação das gravações de diretores do BNDEs na privatização das teles, agora festeja e tripudia: Dilma e o neoPT, escondidos na expressão de "concessões", reproduzem, cometendo "equívocos", o que FHC fez sem ocultar o objetivo: privatizar o Estado. Contra os tucanos, os banqueiros e o neoPT, Luta que Segue!!!
Distorção planejada desde a pauta da matéria
A matéria é correta, mas o título é cretino, em contradição com o texto do repórter. É evidente que há um debate permanente no PSOL sobre política de alianças. Com ampla maioria interna, vem prevalecendo a opção pela construção de um partido de massas que, na luta institucional, não abre mão do objetivo estratégico do socialismo - o que o neoPT já jogou para as calendas, a partir de Lula ter declarado "nunca fui de esquerda" para justificar o governo onde "nunca os banqueiros lucraram tanto". Nada a ver, portanto, com a luta do PSOL onde as alianças são analisadas a partir do embate contra a direita. O Amapá, do Senador Randolfe, é a referência. Eu assumo publicamente, como correto, que, naquela terra de malboro, o inimigo é Sarney, e seus aliados. Se a aliança para derrotá-lo, como Randolfe vem crescentemente conseguindo, não implicar alianças com DEMOS e Tucanos, não há porque rejeitar apoio de legendas menores que se desprendem da direita hegemônica. Receber apoio, onde não se compromete cargo nem programa, não tem nada a ver com alianças espúrias, feitas com concessões de princípio. Luta que Segue!!!
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